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Reconstrução mamária: imediata ou tardia? Decidindo o melhor caminho para a recuperação, com Ailthon Luiz Takishima

Ailthon Luiz Takishima

A mastectomia, cirurgia realizada para a remoção total ou parcial da mama devido ao câncer, é uma experiência transformadora para muitas mulheres. No entanto, como aponta Ailthon Luiz Takishima, médico e cirurgião plástico com três décadas de experiência, a reconstrução mamária tem se mostrado um passo importante para a recuperação estética e emocional dessas pacientes. Existem duas abordagens principais para a reconstrução: imediata e tardia. Ambas têm seus benefícios e desafios, e a escolha entre elas depende de vários fatores, como o tipo de câncer, o estado de saúde da paciente e suas preferências pessoais.

Continue a leitura para saber mais sobre o assunto!

Quais são os benefícios da reconstrução mamária imediata?

A reconstrução mamária imediata ocorre no mesmo momento da mastectomia, o que significa que a paciente não precisa passar por um período de ausência da mama. Segundo o médico Ailthon Luiz Takishima, um dos principais benefícios desse tipo de reconstrução é a preservação da autoestima, pois a paciente pode acordar da cirurgia com a aparência de uma mama reconstruída. Além disso, a reconstrução imediata permite que os tecidos e músculos sejam preservados e usados para a reconstrução, facilitando o processo.

Outro benefício importante da reconstrução imediata é a redução no número total de cirurgias. Em vez de precisar de uma cirurgia separada para reconstruir a mama após a cicatrização da mastectomia, a paciente realiza uma única cirurgia que pode aliviar o trauma psicológico da perda da mama. No entanto, é importante destacar que nem todas as pacientes são candidatas ideais para esse tipo de reconstrução, especialmente aquelas que precisam de radioterapia pós-mastectomia.

Quais são os desafios da reconstrução mamária imediata?

Embora a reconstrução imediata tenha vários benefícios, também apresenta desafios significativos. A necessidade de radioterapia após a mastectomia pode complicar a reconstrução, já que a radiação pode afetar negativamente os tecidos reconstrutivos, prejudicando o resultado estético e a saúde da paciente. Em alguns casos, a reconstrução precisa ser corrigida após o tratamento radioterápico, o que pode resultar em mais procedimentos cirúrgicos.

Outro desafio da reconstrução imediata é a complexidade da cirurgia. Como a mastectomia e a reconstrução ocorrem simultaneamente, a cirurgia tende a ser mais longa e pode exigir mais habilidade técnica por parte do cirurgião. Isso pode aumentar o risco de complicações como infecção, necrose do tecido e dificuldades na cicatrização. Como enfatiza o Dr. Ailthon Luiz Takishima, essas complicações podem gerar incertezas sobre os resultados finais, especialmente em pacientes com condições de saúde mais delicadas.

Quais são os benefícios da reconstrução mamária tardia?

A reconstrução mamária tardia, realizada em um momento posterior à mastectomia, oferece à paciente a possibilidade de se recuperar completamente do trauma inicial da cirurgia antes de iniciar o processo de reconstrução. Isso pode ser vantajoso, pois a paciente tem mais tempo para tomar uma decisão informada sobre o tipo de reconstrução que deseja realizar. Além disso, a reconstrução tardia pode ser realizada após a conclusão de tratamentos como a radioterapia, garantindo que o tecido mamário esteja mais saudável e em melhor condição para a reconstrução.

Outro benefício importante da reconstrução tardia é a flexibilidade no planejamento da cirurgia. O cirurgião pode avaliar melhor as condições de saúde da paciente e seu histórico médico, garantindo que o procedimento seja o mais seguro possível. Como observa o cirurgião plástico Ailthon Luiz Takishima, para pacientes que passaram por tratamentos intensivos, como quimioterapia ou radioterapia, a reconstrução tardia pode ser uma opção mais viável e menos arriscada.

Como escolher entre reconstrução mamária imediata ou tardia

Em resumo, a escolha entre reconstrução mamária imediata ou tardia é uma decisão pessoal e deve ser tomada com base nas necessidades físicas, emocionais e médicas de cada paciente. Ambas as abordagens apresentam vantagens e desafios, e a melhor escolha depende de diversos fatores, incluindo a saúde da paciente, o tipo de câncer e o impacto psicológico da mastectomia. É fundamental que as pacientes discutam com suas equipes médicas as opções disponíveis, levando em consideração os benefícios a longo prazo e os possíveis desafios de cada abordagem, para que possam tomar decisões informadas e alinhadas com seus objetivos de recuperação.

Para saber mais, acompanhe o Dr. Ailthon Luiz Takishima através de suas redes e de sua clínica:

Instagram: @dr.ailthon e @sensoryall 

Facebook: Ailthon Takishima

Wecoa Silva

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