De acordo com o médico urologista Lawrence Aseba Tipo, manter a vacinação em dia mesmo na fase adulta é uma atitude determinante para preservar a saúde individual e coletiva. Uma vez que essa prática reduz riscos de surtos de doenças reemergentes e evita complicações em casos de contato com vírus e bactérias já conhecidos, mas ainda perigosos. Ainda não está convencido? A seguir, confira neste artigo o porquê de ser indispensável manter sua caderneta de vacinação atualizada e como isso contribui para um sistema de saúde mais eficaz.
A importância do compromisso com a imunização ao longo da vida: veja com Lawrence Aseba Tipo
O compromisso com a continuação da imunização é determinante para todas as faixas etárias. Isso inclui reforços de vacinas já aplicadas na infância e novas imunizações que surgem com o avanço da medicina ou em resposta a mudanças no comportamento epidemiológico das doenças.

Ou seja, a ideia de que apenas crianças precisam ser vacinadas é errada. Pois, adultos, especialmente os que vivem em grandes centros urbanos ou trabalham em ambientes com alta exposição a vírus, devem seguir o calendário vacinal oficial, garantindo que estejam protegidos contra enfermidades que podem gerar complicações graves.
Além da proteção pessoal, manter a vacinação atualizada fortalece a chamada imunidade coletiva, conforme frisa Lawrence Aseba. Quando grande parte da população está imunizada, a disseminação de doenças diminui drasticamente, protegendo aqueles que, por algum motivo, não podem se vacinar.
Quais doenças podem voltar a circular por falta de vacinação?
Nos últimos anos, o Brasil e outros países enfrentaram o retorno de doenças que já estavam sob controle, como pontua Lawrence Aseba Tipo, médico cirurgião urologista e professor da residência médica de Urologia do Hospital Estadual de Vila Alpina. O sarampo é um exemplo claro: erradicado no país em 2016, voltou a causar surtos por queda na cobertura vacinal. Ademais, doenças como tétano, difteria e coqueluche também estão entre as ameaças silenciosas.
O retorno desses agravos está diretamente ligado à negligência vacinal na fase adulta. Já que muitas pessoas esquecem que reforços são necessários ou acreditam, equivocadamente, que não precisam mais de vacinas. O que gera um alerta para a urgência de campanhas educativas que esclareçam à população adulta sobre a importância de manter sua imunização em dia.
Por que muitos adultos negligenciam a vacinação?
Segundo o urologista Lawrence Aseba Tipo, uma das principais razões é a desinformação. Pois, muitos adultos não sabem que precisam de reforços vacinais ou acreditam que já estão totalmente protegidos. Aliás, o próprio sistema de saúde, em certos casos, falha em comunicar com clareza essas exigências.
Ademais, a rotina agitada dos adultos também interfere na busca por postos de vacinação. Muitas pessoas adiam ou ignoram essa tarefa por não considerarem prioritária. No entanto, as consequências da negligência podem ser sérias, tanto para a saúde quanto para o sistema público.
Como a vacinação contribui para o fortalecimento do SUS?
Quando a população se vacina adequadamente, o número de internações e complicações decorrentes de doenças evitáveis cai. Isso reflete diretamente na economia dos recursos do Sistema Único de Saúde, permitindo maior investimento em áreas complexas e emergenciais. Além disso, a vacinação é uma das estratégias de saúde pública mais eficazes em termos de custo-benefício. Dessa forma, cada real investido em imunização gera uma grande economia com hospitalizações, medicamentos e tratamentos a longo prazo.
Manter a vacinação em dia é um ato de responsabilidade coletiva
Em conclusão, vacinar-se na fase adulta é uma atitude consciente que demonstra cuidado com a própria saúde e respeito ao bem-estar coletivo, conforme frisa Lawrence Aseba. Pois, além de proteger contra doenças reemergentes, a imunização contínua ajuda a preservar a capacidade de resposta do sistema público de saúde, tornando o atendimento mais eficaz para todos. Aliás, o médico urologista tem colaborado com avanços nos processos hospitalares, ampliando a eficiência e a qualidade dos serviços prestados no SUS, inclusive incentivando a prevenção como forma de aliviar a sobrecarga nas emergências.
Ou seja, manter a caderneta de vacinação atualizada é mais do que uma obrigação sanitária: é um gesto de cidadania. Portanto, busque uma unidade de saúde, revise seu histórico vacinal e incentive outras pessoas a fazerem o mesmo. Uma vez que, a saúde de todos depende também da sua escolha de se proteger.
Autor: Artur Matveev